segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quarto capítulo

    Me senti muito melhor na hora em que eles aplaudiram, eu achei que poderia mesmo ganhar, eu estava pronta pra fazer muita palhaçada pra poder ganhar a ida deles ao meu apê, no caso, quarto de hotel.
    O cara virou pra mim e fez cara de mais ou menos, mas vi os JoBros lá de cima com um olhar de "essa garota tem futuro". Respirei fundo e sentei no chão, a minha irmã ficou olhando pra minha cara como se eu fosse a garota mais louca do mundo, o tal homem foi falar com outras meninas quando eu ouvi um estálo, meu dedo mindinho estava inchando, pensei que havia quebrado, ele começou a doer e eu estava fingindo que estava tudo bem. O homem voltou até nós e viu minha mão, logo jogou pra cima de mim que eu não poderia mais jogar por que havia quebrado o dedo, mas eu ainda não tinha certeza e falei que ia continuar, ele me passou o pior desafio de todos. Eu no alge da minha dor no dedo tinha que movê-lo sem gritar de dor, eu sabia que ele queria me ferrar, ele disse que se eu conseguisse fazer isso eu vencia. Graças a Deus eu estava encorajada, e quando ele falou que eu tinha que manter o dedo se movendo por no mínimo 8 segundos sem gritar eu quase chorei, meus olhos se enxeram de lágrimas, estava doendo muito e eu sabia que não iria conseguir.
   - Você tem certeza de que vai tentar maninha? - eu estava com os olhos derramando lágrimas e a feição dos JoBros lá em cima mudou, parecia que eles estavam achando aquilo muito errado.
   - Tenho, eu vou fazer isso.
   Eu comecei a olhar pro meu dedo já bem avermelhado por conta da ferida, mexi o dedo, muita coisa passou pela minha cabeça, 1, e o tempo não passava, 2, eu estava começando a sofrer, 3, e os meus olhos choravam de dor, 4, e eu tinha que suportar, 5, estava quase acabando, 6, mas eu não suportei, 7, comecei a chorar faltando UM segundo pra terminar o tempo mínimo. Um grito agúdo fez com que os Jobros descessem correndo as escadas, o grito era meu, eu gritava e chorava de muita dor, eu achei que meu dedo ia cair, na hora tudo veio a minha cabeça, gritava e não sabia o que fazer com a bendita mão com o dedo machucado, eu gritava de desespero e o Homem todo feliz por que eu não havia aguentado falou que era uma pena e que eu havia perdido, chorei mais ainda. Mas eles vieram da porta, olhando para mim, e eu ainda não aguentava de dor, mas eles estavam vindo.

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