Eu estava entrando em parafusos *estou em parafusos* quando me despedi da minha irmã, eu saí correndo e entrei no elevador, fiquei me observando no espelho pra ver se estava tudo em ordem, olhei os dentes e tudo mais, o elevador estava vazio. Respirei fundo, eu estava louca por aquele momento. Saí do elevador e fui para a porta, o Joe me deu um susto quando pulou na minha frente *susto adorável, meu coração está pulando* e sorrindo me disse um Olá muito romântico, tá, não foi romântico, mas pra mim era muito lindo, tanto quanto o dono daquele sorriso.
- Pra onde vamos?
- Na verdade eu não sei, só entre no carro, não vamos a um lugar muito lotado.
- Ok, eu entro.
Eu entrei no carro e começamos a conversar.
- Então, como é a sua vida no Brasil?
- Adoro a minha casa, eu moro no Rio de Janeiro, e é divertido. Moro num lugar meio pobre, não tenho dinheiro nem mídia a meu favor - por que eu estava dizendo aquilo? - então eu curto bastante o meu trabalho pra ir ao shopping com minhas amigas.
- O que mais gosta de fazer no shopping?
- Eu adoraria falar fazer compras, mas não costumo comprar muito pois costumo economizar pro final do ano, costumo viajar nas férias, e é muito divertido.
- Eu sei o quanto é divertido viajar. - ele disse com um sorriso, este era mais expontâneo do que o primeiro.
- Eu não viajo o mundo, Joe. Eu só vou pra outras cidades próximas, com meus amigos. É divertido, mas com certeza deve ser melhor ir a outro país, eu vim pra cá e amei a viagem de avião, não costumo fazer isto sempre, só viajei no ano passado pra cá, por conta da disney que vim numa escursão com minha irmã. Foi lá que conheci os meninos que me levaram no encontro com vocês.
- Eles são seus amigos a 1 ano?
- Sim! Você acha que eu ia entrar num carro de um estranho?
- Na verdade, você entrou no meu carro...
- Você não é um estranho, te conheço bem. Pelo menos o que eu consigo tirar de você parece bom.
- Engraçado, eu poderia dizer que te conheço e que você é igual a milhares de fãs, que fariam de tudo pra ficar comigo, mas não te conheço então, acho melhor não tirar conclusões.
Nesta hora eu reparei que estava suando. olhei pra janela e sequei o rosto com a mão mesmo, não ando com lenços por aí, e eu estava de arquinho.
- Que foi? Parece nervosa.
- Ah, tá tudo bem. É que não costumo andar de janelas fechadas e na verdade, não costumo sair para encontros.
- Sério?
- Sérinho! Mas não vou falar sobre isso agora, acho que é muito tenso pra conversar.
- Tudo bem se não quiser falar.
- Ótimo. Então vamos mudar de assunto, tipo, você tem certeza de que não sabe pra onde vamos?
- Não, era mentira, sei pra onde vamos, mas é surpresa.
- Ah tá. Bom, o que vamos fazer neste lugar?
- Nos divertir! Que tal?
- Ótimo!
Quando eu vi, estavamos num parque de diversões, acho que ele reparou que eu gosto de brinquedos.
- Chegamos! Espero que não tenha medo de montanha russa, vai ser o primeiro passeio da noite.
- Droga... - eu fiz uma cara de enjoada.
- O que foi?
- Tenho pavor de altura, mas vamos, tenho que perder o medo, e se vai ser com você... Que seja com você mesmo! Vai ser legal, mas não se assuste com os gritos. - Eu ri *na verdade eu estou rindo kkk'*
- Vamos, comprei cedo as pulseiras vips, podemos ir em todos os brinquedos.
- Maravilha!
Começamos com a Montanha Russa, eu estava tremendo quando entrei no carrinho, ele olhou pra mim como quem diz "estou aqui" então eu tentei me acalmar, na hora deu certo, mas depois... O carrinho começou a andar e o Joe tinha decidido ir na primeira cadeira, eu estava supernervosa, ele olhou pra mim e riu, eu ri mas estava com o dente travado, isso fez ele rir mais um pouco. Começamos a subir, aquilo é muito lento quando sobe *ainda estou falando da montanha russa kkkkkkk'*, eu estava trincada e ele olhando pra mim, e eu pagando mico. Droga era muito alto e eu estava começando a ficar realmente assustada. Droga! parecia um abismo! Eu não queria morrer, mas quando a cadeira foi descendo naqueles trilhos e parecia que eu ia morrer, eu tive que gritar:
- AAAAh! Droga Joe! Eu vou morrer aqui!
Ele estava rindo e gritando, mas ele estava de palhaçada e eu me cagando de medo, metaforicamente, é claro, continuei gritando, e quando faziamos uma curva eu achava que iamos passar do trilho e parar lá embaixo. Não parava mesmo de gritar, e quando eu achei que não ia ter mais fim, acabou.
- Vamos de novo Joe??
- Sério, achei que você ia pular de lá de cima só pra não cair - eu estava quase fazendo isto mesmo, que droga, ele me conhecia antes de me conhecer.
- Não eu não ia fazer isto. Vaamos. - falei pra ver se ele caía na minha.
- Tá ok, mas primeiro nós vamos no tiro ao alvo, quero ver se pego algo pra você.
- Eh!
Joe errou os primeiro 10 tiros, e eu tentei umas 5 vezes até desistir, mas o Joe era insistente, foi de novo. Na mosca! Ou quero dizer, no alvo! *idiota eu* Ganhei um cachorro lindo que ele escolheu.
- Reparei no geito que você olhou pro cachorro no petshop quando a gente passou, achei bonito quando seu olho brilhou, então decidi fazer isto, amo ver seus olhos brilharem.
- Que legal Joe, obrigada. Nem sei o que dizer, você é bom na conquista. E é brilhante. Mas na verdade, meus olhos brilharam mais por que eu vi o cachorro e depois o seu reflexo no vidro da vitrine. - Ganhei um beijo, nem esperava, mas este não era mais um beijo forte e nem um pra chamar a minha atenção, parecia apaixonado.
- Vamos logo de novo na montanha russa, ainda quero ir no barco vicking e no camicase *não sei escrever nenhum dos dois*.
- Depois podemos ir no cabum e no carrinho bate bate?
- Vamos onde você quiser.
- Cuidado, posso cansar você Joe.
Brincamos muito e rimos pra valer. Depois voltamos pro carro. Que droga estavamos voltando pra casa.