sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Décimo Terceiro Capítulo

   Fomos andando pela rua em frente, eu não conseguia olhar muito pro rosto dele, estava envergonhada. Ele estava sorrindo, parecia satisfeito com a situação *caraacaa! tipo, eu não vou MESMO fazer ele ficar bolado comigo*, eu estava super satisfeita. Decidimos conversar:
   - Então Joe, o que você queria dizer?? - eu estava meio nervosa, não é qualquer dia que você tem uma bela caminhada com um Jonas, ainda mais o seu favorito.
   - Ah, não vamos falar disso agora... Vamos bater um papo mais cabeça.
   - E o que você tem em mente?
   - Ah, sei lá. Você sabe tudo sobre mim, acredito. Então vamos falar da sua vida. Por que você veio pra cá?
   - Vim por conta de vocês, demorei um pouco pra poder fazer isto, mas eu tive a chance este ano, então vim, queria assistir ao show de vocês por aqui, a produção é sempre melhor... Ou pelo menos parece ser melhor.
   - Ah isso é bom.
   - Você não pensou que fosse pra quebrar meu dedinho mindinho né? - tive que falar isto, aquilo foi uma coisa na qual eu não esqueceria, até porque eu estava com o dedo inchado, isso me fez lutar pra jogar alguns joguinhos no encontro.
   - Na verdade isto passou pela minha cabeça por um segundo, também passou pela minha cabeça que você bateu a sua no carro de propósito.
   Tive que rir, era engraçado eu pensar em bater a minha cabeça pra passar vergonha na frente dos Jonas, e do JOE.
   - Ah, tá. e o que te fez chegar a esta conclusão?
   - Eu vi a sua cara quando foi bater a cabeça, parecia que estava bolando alguma coisa.
   - Eu sou desastrada, não costumo sofrer acidentes de propósito, quando quero fazer besteira sempre dá errado e acabo fazendo o certo. Mas quando eu quero fazer o certo acabo fazendo uma grande burrada * que droga, isso é verdade*.
   - Então você é desastrada? Como você não fez nenhuma besteira até agora.
   - Sabe que eu ainda não sei? - Não sei por que fui dizer isto, neste momento eu perdi de vista uma rachadura meio grande no chão, tropecei bonito. Deve ter sido o pior tombo da minha vida, eu puxei o Joe pra ver se eu não caía, mas não deu certo, larguei o braço dele quando percebi que não ia dar certo e fui de braço no chão, quase acerto o meu rosto, levei um baita susto. - Ah por que eu fui abrir a boca? - perguntei depois de tentar me levantar - Que droga, é sempre assim.
   - Nossa, mas você está bem?
   - Piscicológicamente não, mas o corpo tá ótimo, tão bem quanto o de um morto. - eu estava tentando me acalmar.
   - Caramba, achei que você fazia as coisas de propósito, mas... - Droga, eu estava com o braço ralado e o cotovelo - Percebi uma coisa. - Eu não entendi que cara era aquela que ele estava fazendo, era inexplicável. - Por que você não me deixou cair com você? Ia ser um tombo menos mico.
   - Ah, tá. Me avisa da próxima vez. - Voltei a rir, apesar da dor pelo corpo todo. - mas vamos voltar a andar - Me levantei tirando a poeira do corpo.
   - Ok.
   - Agora me diga uma coisa, o que você queria falar que o "Nick fofoqueiro" não podia ouvir?
   - Ah, vamos ali tomar um sorvete? - que droga, por que ele tá embromando tanto?
   - Tá, adoro sorvete!
   Tomamos o sorvete e conversamos mais um pouco sobre a vida, estava tudo bem até que voltamos pro ponto de encontro, o Joe ligou pros irmãos pra avisar que estavamos indo encontrar com eles e a minha irmã.
   - Agora vamos voltar né? - eu disse.
   - Claro, vamos voltar pra lá e continuar conversando.
   Continuamos andando, agora em silêncio, eu deveria falar alguma coisa, sei lá, puxar um assunto, mas fui obrigada a uma parada no caminho, uma loja gigante de tiaras e arquinhos para cabelo, é um vício que eu tenho que perder, mas tive que entrar. Joe ligou de novo, falou o que estava acontecendo, e disse que era pra eles esperarem um pouquinho mais.
   - Ah que loja legal! - Falei pra ele quando entramos, e eu via a loja de dois andares.
   - Você gosta disso?
   - Gosto sim, também gosto de joguinhos eletrônicos, computadores, celulares, livros, e animaisinhos.
   - Animais como cães e gatos?
   - Na verdade também, mas eu gosto dos tigres, leões, ratos, ramsters, coelhos, pizza e refrigerante.
   - O que e pizza e o refri tem a ver com isto?
   - Não, é que me deu vontade de falar. Aí eu acabo falando.
   - Legal.
   Comprei algumas tiaras e uns 10 arquinhos. E saímos da loja.
   - Cara, você não bate bem, pra que isso tudo?
   - Eu faço coleção * Na verdade eu adoraria fazer uma se eu pudesse* adoro colecionar coisas, e no caso, eu adoro arquinhos, não gosto de andar com o cabelo solto, não vê meu rabo de cavalo? Quando saio de cabelo solto, coloco alguma coisa, pra não parecer tanto assim. - Ele riu.
   - Tenho que admitir, é divertido andar com você.
   - Tenho amigos homens, eu sei conversar com eles. - droga de resposta idiota!
   - Na verdade, não estou falando muito de você conversar.
   - Ah tá.
   - Estou falando de... - Que droga, chegamos!
   - De...
   - Pode parar aqui pra eu falar com você?
   - Tá, claro.
   - Você quer sair comigo?
   - Já não saímos? - por que eu perguntei aquilo?
   - Tô falando sério, sai comigo? *ah estou pulando aqui, finalmente!*
   Tive vontade de gritar, mas não podia, que raiva.
   - Tá ótimo, maravilha, quando e que horas?
   - Hoje a noite. Eu vou te buscar.
   - Tá. - Eu estava sem palavras * Naverdade, estou sem palavras só de imaginar*
   Ele me deu um beijo daqueles, e eu só pude ceder *você negaria fácil assim? Se você faria isto problema é seu, eu não faria kkkk' *. Eu estava voando nos pensamentos, sempre foi assim, mas nos sonhos, era de verdade, e ele sabia muito bem o que estava fazendo. O beijo acabou e eu estava atordoada, queria pular, gritar, dançar, puxar ele de novo. Não precisei, quando eu me virei pra irmos em direção ao pessoal ele fez de novo, outro beijo, desta vez melhor que o anterior, não sei por que ele fez aquilo, mas ele fez, e eu estava pirando.
   Chegamos ao pessoal e fui bater um papo com a minha irmã no banheiro de novo. 

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